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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Revolução Francesa (4 de 5): A Convenção Nacional

 Fonte: Imago História


Logo após vencer a prender a família real, elegeu-se a Convenção Nacional, isto é, uma assembléia que tinha como objetivo redigir uma nova constituição. A primeira atitude da Convenção foi abolir a monarquia e proclamar a República. Tentava-se instaurar um novo tempo marcado pelos princípios de igualdade, fraternidade e liberdade. Para tanto se formulou, inclusive, um novo calendário, com a finalidade de marcar uma nova era.

Nesse momento de grande agitação política havia três grandes grupos políticos em cena:

Girondinos – representavam à burguesia comercial e industrial. Eram contra a participação popular na revolução, uma vez que essa participação poderia significar alterações em relação à propriedade privada.

Jacobinos – representavam a pequena burguesia e as camadas populares e desejavam aprofundar a revolução.

Grupo da planície – agiam de acordo com os seus interesses imediatos, ora apoiando os girondinos ora apoiando os jacobinos.

Em 1793 a Convenção declara o rei Luiz XVI culpado de traição, condenando-o a morte, o que acontece na guilhotina, em plena praça pública. Como seria de se esperar, a execução do monarca francês gera muitas reações, principalmente de países estrangeiros, como a Inglaterra, interessada em preservar a monarquia em seu próprio território.

Os jacobinos – que estavam no poder nesse momento – reagiram, criando seus próprios órgãos especiais para defender a revolução: Comitê de Salvação Pública (que efetivamente exercia o poder, composto por nove membros), o Comitê de Segurança Geral (espécie de polícia política) e o Tribunal Revolucionário (responsável pelo julgamento sumário dos suspeitos). Começa a período de terror da revolução, um período de radicalização, onde os jacobinos iriam perseguir e guilhotinar milhares de pessoas, inclusive, seus antigos líderes.

Principais medidas do governo Jacobino:
  • Aboliu a escravidão nas colônias;
  • Ensino público e gratuito;
  • Confisco das propriedades da nobreza emigrada;
  • Reforma agrária;
  • Criação de um novo exército, com ampla participação popular;
  • Primado da guilhotina: 17 mil guilhotinados e mais de 25 executados.
Na imagem um sans-culottes assiste a execução do rei Luis XVI. Descansando o pé na cabeça de um clérigo o revolucionário toca violino em uma cena aterradora. Próximo à plataforma outros revolucionários assistem a cena (repare nos gorros) e ao fundo uma Igreja arde em chamas.

Nessa imagem, os revolucionários são tratados pela imprensa inglesa de forma animalesca. De fato,  no momento em que líderes da revolução não condenaram a morte brutal dos guardas que tinham a função de proteger a Bastilha, abria-se uma porta para o terror e a máquina certeira da guilhotina fazer suas milhares de vítimas.

Representação da guilhotinha, o terror dos nobres e clérigos no Período do Terror da revolução.

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