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domingo, 20 de maio de 2012
sábado, 19 de maio de 2012
Atividade Revolução Francesa
Preencha as lacunas corretamente:
Napoleão - Convenção - Constituição - nobreza - burguesia - camponeses - rei - clero - Bastilha - Iluminismo - Montesquieu - burgueses - liberdade - francesa - fraternidade - igualdade
a)
A Revolução ________________ é considerada o
acontecimento mais importante da História Contemporânea.
b)
O lema da Revolução Francesa é
__________________, __________________ e _______________.
c)
A __________________ era o símbolo do poder
absolutista do rei.
d)
O __________________ teve origem na França, mas
influenciou, principalmente, a Inglaterra.
e)
__________________ defendia a divisão do poder
em três poderes.
f)
Os _________________ defendiam um governo
republicano forte.
g)
Cerca de 80% da população francesa na época da
Revolução era composta por _______________.
h)
A sociedade francesa era governada pelo
______________, que exercia poderes absolutos.
i)
O Primeiro Estado era composto pelo
________________que apoiava o regime absolutista justificando-o pela fé.
j)
O Segundo Estado era formado pela
________________, sempre privilegiada, que ocupava os melhores cargos
administrativos.
k)
O Terceiro Estado era composto por todo o resto
da população, porém a mais destacada era a _______________.
l)
Na _______________ foram executadas milhares de
pessoas, inclusive o rei Luis XVI e Robespierre, líder do período revolucionário.
m)
A ______________ é a lei maior da nação. Nela,
estão contidas as responsabilidades e objetivos de cada um, os direitos e
deveres do cidadão. Enfim, fica de olho em tudo que todos fazem.
n)
Para combater a Revolução, _________________
liderou um golpe de Estado e instaurou um Consulado.
A Revolução Francesa
1) Descreva a situação econômica da França às vésperas da Revolução de 1789.
Por
volta de 1778, uma crise tornou evidente a precariedade da organização
administrativa, política, financeira, econômica e social do país.
• alta carga de impostos →
para sustentar o luxo de sua corte, Luis XVI dependia dos tributos
pagos pela população, muito pobre e insatisfeita. Os privilégios do
clero e da nobreza eram muitos, ao contrário do que ocorria com o povo,
que não possuía direito algum.
• desequilíbrio econômico
→ os déficits eram constantes. O acordo que favorecia a importação de
manufaturados, firmado com a Inglaterra, causou o fechamento de
empresas, gerando uma onda de desemprego.
• envolvimento na Guerra de Independência das Treze Colônias
→ A crise francesa se acentuou a partir da independência dos Estados
Unidos, devido especialmente ao apoio financeiro dado as Treze Colônias.
• crise da agricultura → um
rigoroso inverno prejudicou as colheitas em 1788, causando escassez de
alimentos e alta de preços. Todos esses acontecimentos foram levando a
população faminta a se revoltar.
2) (PUC-Rio) "Que
é o Terceiro Estado? Tudo. Que tem sido até agora na ordem política?
Nada. Que deseja? Vir a ser alguma coisa.Ele é o homem forte e robusto
que tem um dos braços ainda acorrentados. Se suprimíssemos a ordem
privilegiada, a nação não seria algo de menos e sim alguma coisa mais.
Assim, que é o Terceiro Estado? Tudo, mas um tudo livre e florescente.
Nada pode caminhar sem ele, tudo iria infinitamente melhor sem os outros
(...)." (Abade Sieyes. "O que é o Terceiro Estado?")
Identifique
DOIS grupos sociais que compunham o Terceiro Estado e explique seus
descontentamentos às vésperas da Revolução Francesa:
• A alta burguesia →
formada por banqueiros, grandes comerciantes e grandes manufatureiros
que estavam descontentes por pagarem tributos, não terem privilégios de
nascimento;
• Os trabalhadores urbanos assalariados →
além de descontentes com o ônus do pagamento de tributos e da exclusão
de qualquer participação política, sentiam mais de perto os efeitos da
crise do Antigo Regime pelas precárias condições de trabalho e de vida
em que viviam nas cidades;
• Os camponeses livres e servos
→ estavam enraizados à terra há séculos, não conseguiam se libertar
dessa condição, viviam cada vez mais empobrecidos pelo insuportável
custo dos tributos e não tinham acesso à representação política.
3)
(PUC) Em princípios de 1789, a França era uma sociedade do Antigo
Regime. A crise dessa estrutura manifestou-se ao longo desse ano, dando
início a um período de transformações que se estendeu por dez anos: a
Revolução Francesa.
a) INDIQUE três características de natureza político-social da sociedade do Antigo Regime na França.
R: Alguns exemplos:
- o caráter estamental dessa sociedade,
- o fato de a nobreza e o clero serem estamentos privilegiados,
- o fato de caber à burguesia e às camadas populares toda a carga tributária,
- a vigência de uma monarquia absoluta,
- a legitimação do poder absoluto do monarca por meio da teoria do direito divino,
- o caráter consultivo e não deliberativo da Assembléia dos Estados Gerais,
- a concentração de poderes executivos, legislativos e judiciários e religiosos nas mãos do monarca,
- a subordinação da Igreja ao Estado.
b)
INDIQUE três transformações operadas durante o 1° momento da Revolução
Francesa - a "Era das Instituições" (1789 -1792) - que evidenciam o
caráter revolucionário dessa experiência histórica.
R: Alguns exemplos de transformações:
- o estabelecimento de uma monarquia constitucional,
- o estabelecimento de três poderes: executivo, legislativo e judiciário,
- o fim dos privilégios,
- a abolição dos direitos feudais,
- a instituição da igualdade jurídica,
- o estabelecimento da liberdade de culto,
- o estabelecimento da liberdade de expressão,
- a afirmação da inviolabilidade da propriedade
4)
(Unicamp-SP) No dia 11 de dezembro de 1792, o rei Luís XVI respondia
desse modo à acusação de haver cometido inumeráveis crimes “contra o
povo francês”: – Não havia leis que me impedissem.
Responda às questões que seguem.
Que características do Estado absolutista francês explicam a resposta do rei?
R:
O absolutismo francês tinha um caráter de fato e de direito, colocando o
poder real como o mais legítimo representante de Deus.
5)
(Unicamp) Em sua obra "Os sans-culottes de Paris", o historiador Albert
Soboul escreveu: "Os cidadãos de aparência pobre e que em outros tempos
não se atreveriam a apresentar-se em lugares reservados a pessoas
elegantes passeavam agora nos mesmos locais que os ricos, de cabeça
erguida." ( Eric Hobsbawm, "A Era das Revoluções")
(nota: "sans-culottes" significa "sem culotes", "sem-calças")
Caracterize o movimento dos "sans-culottes" na Revolução Francesa.
R:
Por "sans-culottes" compreende-se a massa urbana e pobre à época
da Revolução Francesa, defensores da igualdade jurídica e defensores do
fim das desigualdades econômicas. Tiveram asseguradas algumas conquistas
entre as quais o sufrágio universal masculino (direito de voto a todos) e o ensino obrigatório e
gratuito durante o período jacobino (Convenção) da Revolução, entre
1792-1795.
6) (Unesp) Leia os dois artigos seguintes, extraídos da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 26 de agosto de 1789.
Artigo 1º: Os
homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos. As distinções
sociais não podem ser fundamentadas senão sobre a utilidade comum.
Artigo 2º: A
lei é a expressão da vontade geral. Todos os cidadãos têm o direito de
concorrer, pessoalmente ou pelos seus representantes, na sua formação.
Ela tem de ser a mesma para todos, quer seja protegendo, quer seja
punindo. Todos os cidadãos, sendo iguais aos seus olhos, são igualmente
admissíveis a todas as dignidades, lugares e empregos públicos, segundo a
capacidade deles, e sem outra distinção que a de suas virtudes e
talentos.
a) Em qual contexto histórico foi elaborada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão?
R:
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, foi elaborada sob
influência do pensamento iluminista e publicada na fase inicial da
Revolução Francesa, designada como Assembléia Constituinte, em agosto de
1791.
b) Indique dois valores consagrados por essa "Declaração".
• Os homens nascem e permanecem livres e iguais nos direitos;
• a finalidade de qualquer associação política é a conservação dos direitos naturais do homem e que lhe são imprescindíveis;
• o princípio de toda soberania reside essencialmente na Nação.
c) Cite duas ideias expressas na Declaração que representaram uma ruptura da prática política até então vigente.
R:
A defesa de que todos os homens são iguais perante a lei conflitando
com os privilégios de classe da sociedade estamental do Antigo Regime. A
defesa de que a lei deve expressar a vontade do conjunto da sociedade
em oposição à noção do Absolutismo Monárquico em que o rei concentrava
em suas mãos o poder da justiça.
d) Analise as repercussões políticas e sociais da "Declaração" no mundo ocidental.
R:
A "Declaração" representou a possibilidade de ingresso do homem num
mundo novo, pois garantia a aquisição dos direitos políticos e da
cidadania. Consolidou as premissas dos direitos dos indivíduos na
sociedade moderna, tendo servido de base para a elaboração das
Constituições de inúmeros países do mudo ocidental pois, ao fazer
reconhecer algo como direito, significava fazer nascer o poder onde
antes existia apenas um genérico interesse.
7)
A monarquia constitucional instalada na França, em 1791, criava uma
ordem política organizada de acordo com os ideais iluministas, mas não
tornava a França um pais democrático. Apresente argumentos que
justifique essa afirmativa
R?
De acordo com a Constituição, o voto seria censitário, quer dizer,
somente teria direito de votar quem comprovasse uma determinada renda.
Isso excluiria uma parcela da população, o que contrariava a ideia de
igualdade entre as pessoas, preceituada pelo Iluminismo. Apenas os
deputados eram eleitos, pois o rei, chefe do governo, era quem nomeava
os ministros e sua função continuava a ser hereditária.
8)
(UFV) Na noite de 14 de julho de 1789, em Paris, Luís XVI recebeu do
duque de La Rochefoucauld-Liancourt a notícia da queda da Bastilha e da
deserção das tropas reais frente ao ataque popular. O famoso diálogo que
se travou entre o rei e seu mensageiro é breve e revelador. O rei,
segundo consta, exclamou: "Isto é uma revolta"; e Liancourt corrigiu-o:
"Não, Senhor, isto é uma revolução".
(ARENDT, Hannah. "Da Revolução").
Com base nesse diálogo e nos seus conhecimentos sobre a Revolução Francesa, responda:
a) Por que os populares investiram contra a Bastilha?
R:
Os milhares de populares franceses tomaram a Bastilha em busca de
pólvora após terem tomado as armas do Arsenal dos Inválidos e por ser um
símbolo do absolutismo monárquico francês, pois nela eram encarcerados
os opositores da realeza.
b) Diferencie, do ponto de vista conceitual, "revolta" e "revolução".
R:
Uma revolta, limita-se à reação violenta de um ou mais grupos a uma
situação opressora conjuntural e com características muito peculiares.
Uma
revolução, significa alterações profundas nas estruturas econômicas,
sociais, políticas e culturais em uma determinada sociedade, levando a
rupturas e fazendo surgir novas formas de organização, novos valores e
conceitos.
9)
Vunesp O Grande Medo nasceu do medo do bandido, que por sua vez é
explicado pelas circunstâncias econômicas, sociais e políticas da França
em 1789.
No
antigo regime, a mendicância era uma das chagas dos campos; a partir
de 1788, o desemprego e a carestia dos viveres a agravaram. As
inumeráveis agitações provocadas pela penúria aumentaram a desordem. A
crise política também ajudará com sua presença, porque superexcitando os
ânimos ela fez o povo francês tornar-se turbulento. (...)
Quando
a colheita começou, o conflito entre o Terceiro Estado e a
aristocracia, sustentada pelo poder real, e que em diversas províncias
já tinha dado às revoltas da fome um caráter social, transformou-se de
repente em guerra civil.
George Lefebvre, O grande medo de 1789.
a) Identifique o contexto em que o evento conhecido como Grande Medo ocorreu.
R:
O contexto em que o Grande Medo aconteceu foi marcado por discussões
políticas em torno do governo representativo e da igualdade dos homens
perante a lei. Além disso, os descontentamentos dos membros do 3º
Estado com a situação dos impostos que os atingiam. Esse foi o contexto
da Revolução Francesa.
10)
Apresente uma justificativa para a reação das potências européias
contra a Revolução Francesa ocorrida no período de 1789 a1794.
R: O medo que as idéias francesas ameaçassem a estrutura do Antigo Regime em seus países.
11)
A convenção dividiu-se em três grupos políticos. Que grupos eram esses e
qual era a base social de apoio dos dois principais.
R: A Convenção dividiu-se entre:
• Os jacobinos → defendiam uma república democrática e igualitária e representavam a pequena burguesia e as camadas populares;
• Os girondinos
→ eram mais moderados, defendiam uma república liberal que garantisse a
propriedade privada e representavam os interesses da alta burguesia;
• O pântano → os centristas ("pântano"), grupo indeciso que votava ora com os jacobinos, ora com os girondinos.
12) (Unicamp)
Ó Celeste Guilhotina,
Abrevias rainhas e reis,
Por tua influência divina
Reconquistamos nossos direitos.
a) Identifique o período específico da Revolução Francesa, ao qual esses versos se referem.
R:
A Revolução Francesa em sua fase conhecida como Convenção ou Primeira
República Francesa, período de ascensão de lideranças radicais
(jacobinos) em favor das causas populares.
b) Que transformações ocorreram no período mais radical da Revolução Francesa?
R:
Na fase popular (radical) durante a Convenção (1792-1795) liderada
pelos jacobinos, representantes dos proletários (sans-culottes) e da
pequena burguesia. As transformações do período radical da Revolução
foram:
• a instituição do sufrágio universal masculino,
• distribuição de terras aos camponeses,
• Lei do Preço Máximo;
• a Política do Terror
• abolição da escravidão nas colônias e implantação do ensino obrigatório e gratuito.
13) O
movimento mais democrático da Revolução Francesa coincidiu com o
periodo do Terror. Explique o que foi esse período e em que
circunstancias ele se instalou.
R:
Naquele momento, havia se formado a Primeira Coalizão contra a França,
que reunia Áustria, Prússia, Inglaterra, Rússia, Espanha e Portugal, e a
Revolução corria perigo. Os jacobinos dirigiram a França, adotando
medidas extremamente repressoras, com várias condenações a morte. Por
isso o período e conhecido como Terror. A frente desse movimento estava o
jacobino Robespierre, que perseguiu desde os políticos mais exaltados
até os mais moderados. Sua política radical o fez perder apoio de
setores importantes. Foi destituído e condenado, como muitos de seus
adversários, a guilhotina.
14) (FGV) Cidadãos:
O
homem nasceu para a felicidade e para a liberdade, e em toda parte é
escravo e infeliz. A sociedade tem por fim a conservação de seus
direitos e a perfeição do seu ser, e por toda parte a sociedade o
degrada e oprime. Chegou o tempo de chamá-la a seus verdadeiros
destinos; os progressos da razão humana prepararam esta grande
Revolução, e a vós especialmente é imposto o dever de acelerá-la. Para
cumprir vossa missão, é necessário fazer precisamente o contrário do que
existiu antes de vós. (Robespierre. Paris, 10 de maio de 1793.)
Robespierre
foi um dos principais líderes da corrente jacobina da Revolução
Francesa. Ao discursar na Convenção acerca dos fundamentos que deveriam
orientar a elaboração da primeira Constituição Republicana na história
do país, Robespierre aplicou princípios iluministas para defender a
construção de uma nova ordem política e social.
a) Explique um princípio iluminista presente no documento.
R:
Para importantes pensadores iluministas, "a organização política da
sociedade só é legítima quando defende os direitos do homem". Esse
princípio iluminista está presente no discurso de Robespierre e deverá
ser desenvolvido pelo candidato.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Atividade divertida sobre "Nazismo"
Escreva nos espaços em branco as palavras adequadas.
1929 1933 1934
Adolfo Hitler alemão alemão ariana chanceler
chanceler económicas eleições espaço vital
Europa Guerra Mundial Hitler Hitler nacionalismo
nazi Nazi nazi Nazi nazismo República de
Weimar Tratado de Versalhes
terça-feira, 15 de maio de 2012
A Civilização Inca
Muito antes de Cabral dar com suas caravelas em costas brasileiras, ou
mesmo Cristóvão Colombo acreditar que realmente existia um outro
continente, um povo extremamente evoluído já vivia, há séculos, por
grande parte da América do Sul, notadamente em seu lado oriental, nos
contrafortes da Cordilheira dos Andes, perto do Lago Titicaca. Esta
civilização, conhecida como Incas, mesmo não dominando a escrita,
realizou prodígios de arquitetura e no cultivo de alimentos, usando
técnicas, no que toca às construções, que até hoje permanecem como
mistério para nós. Os Incas tinham o sol como deus maior e dele se
originavam todas as suas crenças.
Dependendo da interpretação a palavra Inca pode significar várias coisas. Entre elas: as quatro direções; imperador; chefe; descendente do sol ou filho do sol. O povo inca era o legado de culturas muito mais antigas que serviram como alicerce. São citadas as dos Chavín, Paracas, Tiahuanaco, Huari e outras. Alguns destes povos já estavam na América do Sul 4000 anos antes do surgimento do Império Inca.
Também chamado de Tahuantinsuyo (as quatro direções), o Império Inca remonta ao século XII. Seu período mais próspero, quando conseguiu subjugar várias outras tribos, foi no século XV, época de sua maior expansão geográfica e cultural. Os Incas chegaram a reunir cerca de 12 milhões de pessoas, que falavam mais de 20 línguas, sendo a principal o quechua, esta falada até hoje, com extrema desenvoltura, em regiões mais afastadas da Bolívia e Peru. Nessa época os Incas se expandiam por um grande território ao longo do Oceano Pacífico e da Cordilheira dos Andes. Seus domínios alcançavam desde o rio Maule, no Chile Central, até o rio Putamayo, que atualmente marca a fronteira norte do Equador. De ponta a ponta eram quase 4800 km de extensão.
O Império se organizou politicamente com a unificação e anexação à força de várias tribos, que, no entanto, desfrutavam de relativa liberdade. Os elementos de coesão eram a religião e os tributos. Os mais altos postos do Império eram, é claro, destinados a membros da aristocracia, formada por parentes do imperador. Abaixo, na escala social, vinham os curaças, que eram os chefes locais. Depois vinham os hatumruna, agricultores e artesãos. Os yanaconas (servos) e os mitimaes (prisioneiros de guerra) eram a camada social mais baixa.
A maior herança incaica no tocante à arquitetura e hoje símbolo maior do turismo em território Peruano é a "cidade perdida" de Machu Picchu, "descoberta" somente no começo deste século, em 1911, pelo pesquisador americano Hiran Bingnan. Incrustada no alto de uma montanha, a quase 2,5 mil metros de altura, a cidade se constitui num dos maiores mistérios arqueológicos do planeta. Após um cem número de estudos e conjecturas, a única certeza é que Machu Picchu foi uma construção pertencente ao Império Inca, por todas as suas características e achados arqueológicos. É bom ressaltar que até o americano Bingman botar os olhos em Machu Picchu (no momento da "descoberta" ela estava encoberta pela mata) nenhum registro existia sobre a localidade, a não ser velhas lendas indígenas.
Os construtores de Machu Picchu descendiam de gerações de hábeis artesãos (que eram excelentes na lavra de ornamentos de ouro e prata e também cobre e cerâmica), porém quem dirigia esses trabalhadores eram os Incas, cuja capital foi, durante séculos, Cuzco (principal centro inca a partir de 1.200 d.C.). Começaram como humildes camponeses das terras altas e pastores de llama e é provável que somente 100 anos antes da chegada de Pizarro e os conquistadores, o Império teria se estendido desde o norte (Equador) até o Sul (Argentina). O império Inca alcançava então seu apogeu. A expansão inca resultou o mais vasto império da América pré-colombiana. Com uma superfície aproximada de 1.000.000 a 1.500.000 km², dividida em quatro partes: Chinchasuyu, no noroeste; Cuntisuyu, no sudoeste; Antisuyu, no nordeste e Collasuyu, incluindo a área do Titicaca, no sudeste, sendo Cuzco o ponto de encontro.
No entanto quando chegaram os espanhóis, o império se encontrava debilitado por uma grande guerra civil e conseqüentemente foi facilmente dominado.
Os trabalhos de engenharia e arquitetura inca são notáveis. As construções, carregadas de simplicidade e beleza se destacavam pelo perfeito corte das pedras, com uma técnica que permanece misteriosa até hoje. Não se sabe exatamente qual ferramenta ou ferramentas eram utilizadas para atingir tamanha perfeição. Na arquitetura, os Incas não usavam o arco, a coluna ou abóbada, se caracteriza pelas adequadas proporções e simetria tanto por suas construções maciças quanto na solidez. As fileiras inferiores de um muro eram formados com blocos maiores que as superiores, apresentando bastante segurança no que faziam. Mostraram notáveis conhecimentos na construção de caminhos, pontes, aquedutos e canais de irrigação. Na época da conquista dos espanhóis os caminhos pavimentados dos incas se estendiam por milhas e milhas pelos Andes Centrais, assim como os canais de irrigação que subiam e desciam montanhas altíssimas.
Para os incas a arte da agricultura era de interesse supremo. Não somente cultivaram muitas plantas diversas de alcance alimentício e medicinal, como também aprenderam o aproveitamento dos solos, a arte do deságüe apropriado, os métodos corretos de irrigação e de conservação da terra mediante o emprego de terraplanagem construídos a altos custos. Descobriram a importância dos fertilizantes para manter o solo rico e fértil. Na pecuária destacava-se a criação de lhamas, alpacas e vicunha, que forneciam leite, carne e lã e também eram usadas para o transporte de cargas leves. A economia era dirigida pelo estado e baseada no plantio de milho e batata. Mesmo não conhecendo as técnicas do arado os Incas desenvolveram um interessante sistema de irrigação com canais e aquedutos. Não existia propriedade privada e dinheiro.
Os Incas acreditavam na sobrevivência do espírito após a morte. Os sacrifícios, principalmente para o Deus sol, eram parte essencial da religião inca. Em ocasiões muito importantes, definidas pelos sacerdotes ou pelo imperador, animais, e muito raramente seres humanos, eram sacrificados. Mais comuns eram as oferendas de folhas de coca, bebidas, flores e roupas jogadas no fogo sagrado. Os sacerdotes desempenhavam a função de curandeiros, faziam previsões de acontecimentos e praticavam o exorcismo. Todos deviam obediência ao sumo sacerdote, o huillac humu, que ficava no templo de Cuzco. As festividades eram estabelecidas de acordo com ciclos agrícolas.
Dependendo da interpretação a palavra Inca pode significar várias coisas. Entre elas: as quatro direções; imperador; chefe; descendente do sol ou filho do sol. O povo inca era o legado de culturas muito mais antigas que serviram como alicerce. São citadas as dos Chavín, Paracas, Tiahuanaco, Huari e outras. Alguns destes povos já estavam na América do Sul 4000 anos antes do surgimento do Império Inca.
Também chamado de Tahuantinsuyo (as quatro direções), o Império Inca remonta ao século XII. Seu período mais próspero, quando conseguiu subjugar várias outras tribos, foi no século XV, época de sua maior expansão geográfica e cultural. Os Incas chegaram a reunir cerca de 12 milhões de pessoas, que falavam mais de 20 línguas, sendo a principal o quechua, esta falada até hoje, com extrema desenvoltura, em regiões mais afastadas da Bolívia e Peru. Nessa época os Incas se expandiam por um grande território ao longo do Oceano Pacífico e da Cordilheira dos Andes. Seus domínios alcançavam desde o rio Maule, no Chile Central, até o rio Putamayo, que atualmente marca a fronteira norte do Equador. De ponta a ponta eram quase 4800 km de extensão.
O Império se organizou politicamente com a unificação e anexação à força de várias tribos, que, no entanto, desfrutavam de relativa liberdade. Os elementos de coesão eram a religião e os tributos. Os mais altos postos do Império eram, é claro, destinados a membros da aristocracia, formada por parentes do imperador. Abaixo, na escala social, vinham os curaças, que eram os chefes locais. Depois vinham os hatumruna, agricultores e artesãos. Os yanaconas (servos) e os mitimaes (prisioneiros de guerra) eram a camada social mais baixa.
A maior herança incaica no tocante à arquitetura e hoje símbolo maior do turismo em território Peruano é a "cidade perdida" de Machu Picchu, "descoberta" somente no começo deste século, em 1911, pelo pesquisador americano Hiran Bingnan. Incrustada no alto de uma montanha, a quase 2,5 mil metros de altura, a cidade se constitui num dos maiores mistérios arqueológicos do planeta. Após um cem número de estudos e conjecturas, a única certeza é que Machu Picchu foi uma construção pertencente ao Império Inca, por todas as suas características e achados arqueológicos. É bom ressaltar que até o americano Bingman botar os olhos em Machu Picchu (no momento da "descoberta" ela estava encoberta pela mata) nenhum registro existia sobre a localidade, a não ser velhas lendas indígenas.
Os construtores de Machu Picchu descendiam de gerações de hábeis artesãos (que eram excelentes na lavra de ornamentos de ouro e prata e também cobre e cerâmica), porém quem dirigia esses trabalhadores eram os Incas, cuja capital foi, durante séculos, Cuzco (principal centro inca a partir de 1.200 d.C.). Começaram como humildes camponeses das terras altas e pastores de llama e é provável que somente 100 anos antes da chegada de Pizarro e os conquistadores, o Império teria se estendido desde o norte (Equador) até o Sul (Argentina). O império Inca alcançava então seu apogeu. A expansão inca resultou o mais vasto império da América pré-colombiana. Com uma superfície aproximada de 1.000.000 a 1.500.000 km², dividida em quatro partes: Chinchasuyu, no noroeste; Cuntisuyu, no sudoeste; Antisuyu, no nordeste e Collasuyu, incluindo a área do Titicaca, no sudeste, sendo Cuzco o ponto de encontro.
No entanto quando chegaram os espanhóis, o império se encontrava debilitado por uma grande guerra civil e conseqüentemente foi facilmente dominado.
Os trabalhos de engenharia e arquitetura inca são notáveis. As construções, carregadas de simplicidade e beleza se destacavam pelo perfeito corte das pedras, com uma técnica que permanece misteriosa até hoje. Não se sabe exatamente qual ferramenta ou ferramentas eram utilizadas para atingir tamanha perfeição. Na arquitetura, os Incas não usavam o arco, a coluna ou abóbada, se caracteriza pelas adequadas proporções e simetria tanto por suas construções maciças quanto na solidez. As fileiras inferiores de um muro eram formados com blocos maiores que as superiores, apresentando bastante segurança no que faziam. Mostraram notáveis conhecimentos na construção de caminhos, pontes, aquedutos e canais de irrigação. Na época da conquista dos espanhóis os caminhos pavimentados dos incas se estendiam por milhas e milhas pelos Andes Centrais, assim como os canais de irrigação que subiam e desciam montanhas altíssimas.
Para os incas a arte da agricultura era de interesse supremo. Não somente cultivaram muitas plantas diversas de alcance alimentício e medicinal, como também aprenderam o aproveitamento dos solos, a arte do deságüe apropriado, os métodos corretos de irrigação e de conservação da terra mediante o emprego de terraplanagem construídos a altos custos. Descobriram a importância dos fertilizantes para manter o solo rico e fértil. Na pecuária destacava-se a criação de lhamas, alpacas e vicunha, que forneciam leite, carne e lã e também eram usadas para o transporte de cargas leves. A economia era dirigida pelo estado e baseada no plantio de milho e batata. Mesmo não conhecendo as técnicas do arado os Incas desenvolveram um interessante sistema de irrigação com canais e aquedutos. Não existia propriedade privada e dinheiro.
Os Incas acreditavam na sobrevivência do espírito após a morte. Os sacrifícios, principalmente para o Deus sol, eram parte essencial da religião inca. Em ocasiões muito importantes, definidas pelos sacerdotes ou pelo imperador, animais, e muito raramente seres humanos, eram sacrificados. Mais comuns eram as oferendas de folhas de coca, bebidas, flores e roupas jogadas no fogo sagrado. Os sacerdotes desempenhavam a função de curandeiros, faziam previsões de acontecimentos e praticavam o exorcismo. Todos deviam obediência ao sumo sacerdote, o huillac humu, que ficava no templo de Cuzco. As festividades eram estabelecidas de acordo com ciclos agrícolas.
In: http://lery-blogdalery.blogspot.com.br/2009/12/cultura-dos-maias-astecas-e-dos-incas.html
Entendendo o calendário da Revolução Francesa
O Calendário Revolucionário Francês foi instituído em 1792, e era
composto de 12 meses de 30 dias, distribuídos em três semanas de dez
dias [decâmeros]. O dia foi dividido em 10 horas de 100 minutos, cada
minuto com 100 segundos. Cada dia tinha uma designação única, que só se
repetiria no ano seguinte, com nomes de plantas, flores, frutas, animais
e pedras. Aos 360 dias acrescentava-se, anualmente, 5 dias
complementares, e um sexto a cada quadriénio. Os nomes dos meses eram
inspirados nos aspectos das estações na França:
- Vendémiaire: setembro-outubro
- Brumaire: outubro-novembro
- Frimaire: novembro-dezembro
- Nivôse: dezembro-janeiro
- Pluviôse: janeiro-fevereiro
- Ventôse: fevereiro-março
- Germinal: março-abril
- Floréal: abril-maio
- Prairial: maio-junho
- Messidor: junho-julho
- Thermidor: julho-agosto
- Fructidor: agosto-setembro
Este calendário só vigorou de 22/9/1792 a 31/12/1805, quando Napoleão I ordenou o restabelecimento do Calendário Gregoriano.
sábado, 12 de maio de 2012
Atividade "divertida" Crise de 1929
Se pudesse montar um esquema explicativo dos antecedentes da Grande Depressão, qual seria a ordem dos fatos?
1. A
crise atinge o mercado de ações.
2. Situação
pós-guerra: EUA, grande potência mundial; Europa destruída.
3. EUA
produzem muito, poucos compradores.
4. Preço
das ações despencam. Crise no mercado. Quebra (crash) da Bolsa de Nova York.
5. Agricultura
em crise: superprodução leva à queda de preços. Fazendeiros contraem dívidas
garantidas por hipotecas. Perda de propriedades.
6. O
preço das ações continuavam subindo, mas a euforia não correspondia à situação
real. Os consumidores procuravam manter
um nível de vida mais alto que a realidade permitia.
7. Industriais
demitem para reduzir o ritmo da produção.
8. Trabalhadores
americanos recebem poucos salários, não acompanha a produção.
9. Falências,
desemprego.
10. Europa
entra em processo de reconstrução: adoção de medidas protecionistas, diminuição
das importações.
11. Percebendo
a desvalorização das ações de muitas empresas, ocorre uma correria de
investidores para tentar vendê-las – não havia compradores e o preço despencou.
12. Empréstimos
garantidos por hipotecas.
13. Inicia-se
a Grande Depressão.
Resolução das atividades Crise de 1929 (em andamento)
9º A
1. A
partir da sua leitura do capítulo, explique por que a década de 1920 foi de
euforia econômica nos Estados Unidos.
2. Identifique
um importante fator que impulsionou o crescimento da economia norte-americana
durante e logo após a Primeira Guerra Mundial.
3. Qual
era a relação de dependência entre os Estados Unidos e os países europeus?
4. O
que é o “american way of life”? Explique a relação desse modo de vida com o
consumismo.
5. O
que foi o preconceito contra os “antiamericanos”?
6. O
que foi o crach de 1929 e quais os seus efeitos sobre a sociedade e a economia
dos Estados Unidos?
7. Como
se originou a crise de 1929?
8. Por
que o crack da Bolsa de Valores de Nova York se tornou uma crise mundial?
9. O
que foi o New Deal?
10. Quais
as principais medidas do New Deal?
1. Os Estados Unidos não foram atingidos pela Guerra como a Europa. Tornaram-se os grandes credores dos países europeus, para as quais exportavam produtos industrializados. Com isso, a economia norte-americana cresceu e houve euforia de consumo de produtos industrializados.
2. Durante o conflito, a produção industrial americana supriu grande parte das necessidades de consumo e militares dos países europeus. Ao final da guerra, num primeiro momento, os Estados Unidos se mantiveram como grandes exportadores de produtos para a Europa, que tinha também pesadas dívidas assumidas com os norte-americanos.
3. Os países europeus tinham grandes dívidas para com os Estados Unidos e dependiam das importações americanas para pagá-las. Quando os Estados Unidos diminuíram suas compras externas, os países devedores ficaram em dificuldades, e os banqueiros americanos fizeram novos empréstimos a eles, para que pudessem saldar as dívidas antigas.
4. O "american way of life" foi o modo de vida predominante entre a classe média e a burguesia dos Estados Unidos, chegando a influenciar outros países. O otimismo dessa época representou uma ruptura com a mentalidade dos anos anteriores, representando novas maneiras de pensar, agir, vestir-se e se expressar. O consumismo foi uma das suas principais características, na medida em que a compra dos novos produtos advindos do desenvolvimento econômico e tecnológico conferia status a quem os possuía, bem como havia uma crença de que o consumo dessas mercadorias ajudaria no desenvolvimento do país.
Respostas
1. Os Estados Unidos não foram atingidos pela Guerra como a Europa. Tornaram-se os grandes credores dos países europeus, para as quais exportavam produtos industrializados. Com isso, a economia norte-americana cresceu e houve euforia de consumo de produtos industrializados.
2. Durante o conflito, a produção industrial americana supriu grande parte das necessidades de consumo e militares dos países europeus. Ao final da guerra, num primeiro momento, os Estados Unidos se mantiveram como grandes exportadores de produtos para a Europa, que tinha também pesadas dívidas assumidas com os norte-americanos.
3. Os países europeus tinham grandes dívidas para com os Estados Unidos e dependiam das importações americanas para pagá-las. Quando os Estados Unidos diminuíram suas compras externas, os países devedores ficaram em dificuldades, e os banqueiros americanos fizeram novos empréstimos a eles, para que pudessem saldar as dívidas antigas.
4. O "american way of life" foi o modo de vida predominante entre a classe média e a burguesia dos Estados Unidos, chegando a influenciar outros países. O otimismo dessa época representou uma ruptura com a mentalidade dos anos anteriores, representando novas maneiras de pensar, agir, vestir-se e se expressar. O consumismo foi uma das suas principais características, na medida em que a compra dos novos produtos advindos do desenvolvimento econômico e tecnológico conferia status a quem os possuía, bem como havia uma crença de que o consumo dessas mercadorias ajudaria no desenvolvimento do país.
5. Foi um movimento nacionalista caracterizado pela grande intolerância a
tudo que não fosse "genuinamente americano". Teve como principais alvos
os negros, judeus, católicos, imigrantes e adeptos do socialismo.
6. Foi a quebra da Bolsa de valores de Nova York, levando os Estados Unidos à depressão econômica com desemprego em massa, queda do consumo, falência de bancos e empresas.
7. A crise de 1929 se originou da superprodução gerada pela diminuição de consumo externo, já que a Europa começou a se recuperar e a limitar suas importações, e do desemprego que se deu em razão de arrefecimento da indústria, levando a uma significativa queda do consumo dos bens produzidos no país.
8. Desde o final da Primeira Guerra, a economia mundial, especialmente a européia, estava atrelada à norte-americana por meio de empréstimos e investimentos. Assim, o crash de 1929 em Nova York, o centro financeiro dos Estados Unidos, acabou levando a uma reação em cadeia que lançou empresas e governos de todo mundo em uma profunda depressão.
9. Foi um conjunto de medidas para recuperar a economia dos Estados Unidos lançado em 1933 no governo do presidente Franklin Delano Roosevelt.
10. Controle de preços e da produção dos principais produtos agrícolas e industriais, criação de postos de trabalho em obras públicas, criação do seguro-desemprego e do salário-mínimo, abertura de crédito para que os produtores retomassem seus negócios.
6. Foi a quebra da Bolsa de valores de Nova York, levando os Estados Unidos à depressão econômica com desemprego em massa, queda do consumo, falência de bancos e empresas.
7. A crise de 1929 se originou da superprodução gerada pela diminuição de consumo externo, já que a Europa começou a se recuperar e a limitar suas importações, e do desemprego que se deu em razão de arrefecimento da indústria, levando a uma significativa queda do consumo dos bens produzidos no país.
8. Desde o final da Primeira Guerra, a economia mundial, especialmente a européia, estava atrelada à norte-americana por meio de empréstimos e investimentos. Assim, o crash de 1929 em Nova York, o centro financeiro dos Estados Unidos, acabou levando a uma reação em cadeia que lançou empresas e governos de todo mundo em uma profunda depressão.
9. Foi um conjunto de medidas para recuperar a economia dos Estados Unidos lançado em 1933 no governo do presidente Franklin Delano Roosevelt.
10. Controle de preços e da produção dos principais produtos agrícolas e industriais, criação de postos de trabalho em obras públicas, criação do seguro-desemprego e do salário-mínimo, abertura de crédito para que os produtores retomassem seus negócios.
9º B
1. Por
que os anos 20, nos Estados Unidos, foram uma década de prosperidade?
2. Qual
era a relação de dependência entre os Estados Unidos e os países europeus?
3. O
que foi o American way of life?
4. O
que foi a ideologia do consumismo?
5. Concomitantemente
ao American way of life, verificou-se nos Estados Unidos um sentimento de
xenofobia. Que setores da sociedade norte-americana mais sofreram essa
intolerância e por quê?
6. Explique
por que a Bolsa de Valores de Nova York quebrou em outubro de 1929.
7. O
crash da Bolsa de Valores de Nova York, em 1929, acabou deflagrando uma crise
econômica de dimensões mundiais. O que foi a Grande Depressão e por que afetou
a economia de tantos países?
8. Pesquise
sobre o liberalismo econômico e diga que relação pode ser estabelecida entre o
liberalismo econômico e a Crise de 1929.
9. Por
que a União Soviética não foi afetada pela Crise de 1929?
10. Conceitue
o New Deal e cite duas medidas tomadas durante a sua implantação, na década de
1930.
1. Porque nessa década ocorreu um forte crescimento da produção industrial acompanhado de elevado índice de emprego. A produção em série favoreceu a diminuição dos preços que, junto com a tendência à elevação dos salários, garantiram um enorme aumento do consumo.
2. Os países europeus tinham grandes dívidas para com os Estados Unidos e dependiam das importações americanas para pagá-las. Quando os Estados Unidos diminuíram suas compras externas, os países devedores ficaram em dificuldades e os banqueiros americanos fizeram novos empréstimos a eles para que pudessem saldar as dívidas antigas.
3. O "american way of life" foi o modo de vida predominante entre a classe média e a burguesia dos Estados Unidos, chegando a influenciar outros países. O otimismo dessa época representou uma ruptura com a mentalidade dos anos anteriores, representando novas maneiras de pensar, agir, vestir-se e se expressar.
4. Foi a crença de que o consumo dos novos produtos advindos do desenvolvimento econômico e tecnolígico trazia status a quem os possuía, bem como ajudaria no desenvolvimento do país.
5. Especialmente os negros e os imigrantes pobres.
6. A partir da década de 1920, o crescimento econômico norte-americano entrou em desaceleração, pois a Europa se tornou menos dependente de seus produtos. O dinamismo do mercado interno norte-americano também foi prejudicado pela queda dos salários pagos aos trabalhadores. Assim, o consumo diminuiu acompanhando a queda no poder de compra. Mas as indústrias continuaram produzindo, gerando estoques que ficavam encalhados, desencadeando uma crise de superprodução. O preço das ações continuou subindo, até que se tornou evidente que não havia correspondência entre essa euforia e a situação real das empresas, que começaram a falir. As pessoas correram para vender suas ações, mas já não havia compradores e o preço delas despencou. A euforia dos investidores deu lugar ao desespero, e o mercado de ações entrou em crise que levaria à quebra da bolsa de valores de Nova York.
7. A Grande Depressão foi o período de estagnação econômica que se iniciou após a quebra da bolsa de Nova York, em 1929. Como os Estados Unidos eram o centro econômico mundial e a bolsa de Nova York era o centro financeiro, a crise que teve início neste país provocou uma reação em cadeia nos países que tinham relações econômicas com eles.
8. Até o início do século XX, o liberalismo foi a política predominante em quase todo o mundo ocidental, muito tendo contribuído para a eclosão da Crise de 1929, na medida em que a economia não possuía nenhuma forma de controle que limitasse a produção e a especulação e promovesse um mínimo de distribuição de renda necessária para aumentar o mercado consumidor.
9. A União Soviética não foi afetada pela crise de 1929 pois não tinha relações econômicas com os países capitalistas, visto que, após a revolução russa, desenvolveu uma economia fechada e praticamente auto-suficiente.
10. Foi um conjunto de medidas para recuperar a economia dos Estados Unidos lançado em 1933 no governo do presidente Franklin Delano Roosevelt; Controle de preços e da produção dos principais produtos agrícolas e industriais, criação de postos de trabalho em obras públicas.
Respostas:
1. Porque nessa década ocorreu um forte crescimento da produção industrial acompanhado de elevado índice de emprego. A produção em série favoreceu a diminuição dos preços que, junto com a tendência à elevação dos salários, garantiram um enorme aumento do consumo.
2. Os países europeus tinham grandes dívidas para com os Estados Unidos e dependiam das importações americanas para pagá-las. Quando os Estados Unidos diminuíram suas compras externas, os países devedores ficaram em dificuldades e os banqueiros americanos fizeram novos empréstimos a eles para que pudessem saldar as dívidas antigas.
3. O "american way of life" foi o modo de vida predominante entre a classe média e a burguesia dos Estados Unidos, chegando a influenciar outros países. O otimismo dessa época representou uma ruptura com a mentalidade dos anos anteriores, representando novas maneiras de pensar, agir, vestir-se e se expressar.
4. Foi a crença de que o consumo dos novos produtos advindos do desenvolvimento econômico e tecnolígico trazia status a quem os possuía, bem como ajudaria no desenvolvimento do país.
5. Especialmente os negros e os imigrantes pobres.
6. A partir da década de 1920, o crescimento econômico norte-americano entrou em desaceleração, pois a Europa se tornou menos dependente de seus produtos. O dinamismo do mercado interno norte-americano também foi prejudicado pela queda dos salários pagos aos trabalhadores. Assim, o consumo diminuiu acompanhando a queda no poder de compra. Mas as indústrias continuaram produzindo, gerando estoques que ficavam encalhados, desencadeando uma crise de superprodução. O preço das ações continuou subindo, até que se tornou evidente que não havia correspondência entre essa euforia e a situação real das empresas, que começaram a falir. As pessoas correram para vender suas ações, mas já não havia compradores e o preço delas despencou. A euforia dos investidores deu lugar ao desespero, e o mercado de ações entrou em crise que levaria à quebra da bolsa de valores de Nova York.
7. A Grande Depressão foi o período de estagnação econômica que se iniciou após a quebra da bolsa de Nova York, em 1929. Como os Estados Unidos eram o centro econômico mundial e a bolsa de Nova York era o centro financeiro, a crise que teve início neste país provocou uma reação em cadeia nos países que tinham relações econômicas com eles.
8. Até o início do século XX, o liberalismo foi a política predominante em quase todo o mundo ocidental, muito tendo contribuído para a eclosão da Crise de 1929, na medida em que a economia não possuía nenhuma forma de controle que limitasse a produção e a especulação e promovesse um mínimo de distribuição de renda necessária para aumentar o mercado consumidor.
9. A União Soviética não foi afetada pela crise de 1929 pois não tinha relações econômicas com os países capitalistas, visto que, após a revolução russa, desenvolveu uma economia fechada e praticamente auto-suficiente.
10. Foi um conjunto de medidas para recuperar a economia dos Estados Unidos lançado em 1933 no governo do presidente Franklin Delano Roosevelt; Controle de preços e da produção dos principais produtos agrícolas e industriais, criação de postos de trabalho em obras públicas.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Como funciona a bolsa de valores e qual sua importância na crise?
Quando uma empresa precisa de
dinheiro para investir (para construir novas fábricas, por exemplo), ela pode
pedir dinheiro emprestado aos bancos. Mas quando ela precisa de muito dinheiro,
os juros dos bancos tornam o negócio um tanto caro e, talvez, o impossibilite.
Neste momento a empresa pode decidir em abrir seu capital no mercado de ações.
Neste caso, serão feitas diversas análises e cálculos para que se chegue
estabelecer o preço de cada ação individual e quantas delas poderão ser
lançadas no mercado. É o chamado “mercado primário”. Neste mercado, corretoras
e bancos permitem que seus clientes comprem estas ações da empresa. Todo o
dinheiro obtido com a venda das ações, pagando os devidos impostos, irá direto
para o caixa da empresa – sem aqueles juros que os bancos cobrariam. Em troca,
a empresa fica comprometida a dividir seu lucro líquido ajustado (25% dele, de
acordo com a lei vigente) com cada pessoa que detém ações da empresa. Mas não
se anime. Mesmo que uma empresa chegue a um lucro bilionário, há milhões ou
bilhões de ações dela no mercado. No final, cada ação costuma render apenas
alguns centavos. E este pagamento só é feita uma ou outra vez por ano. E se a
empresa tiver prejuízo, você não recebe nada.
De qualquer maneira, após sair do
“mercado primário”, os detentores iniciais das ações podem querem vendê-las a
pessoas interessadas. É aí que entra a bolsa de valores, ou “mercado
secundário”. Neste caso, quanto mais pessoas interessadas em comprar uma ação,
mas ela tende a se valorizar. No geral, este interesse é mais especulativo, ou
seja, na esperança que aquela ação irá se valorizar e, assim, o investidor
poderá revendê-la por um preço maior e obter um lucro. O inverso também é
verdadeiro: quando muitos querem se desfazer das ações e ninguém quer
comprá-las, a tendência é que os possuidores diminuam o preço delas na
tentativa de atrair compradores. A ação desvaloriza.
Mas este sobe e desce é normal.
Apesar disto, vemos sempre nos noticiários uma explicação do porque a bolsa
subiu ou caiu naquele dia. Embora fatores econômicos, financeiros e políticos
influenciem, a não ser que estes sejam realmente sérios a oscilação da bolsa é
apenas a flutuação natural da compra e venda de ações. Contudo vivemos em
tempos conturbados. A crise dos EUA tem proporções mundiais e é profunda.
Então, por que uma coisa influencia a outra?
Muitos bancos e investidores
estrangeiros olham para os mercados mundiais e aplicam fortunas de olho no
crescimento econômico e na possível valorização daqueles mercados. Contudo, em
tempos duvidosos como o atual, estes bancos começam a tirar o dinheiro de
mercados que podem sofrer os impactos da crise, como no caso do Brasil, o que
diminuiria o ritmo da economia e, potencialmente, afetaria negativamente o
preço das ações que o investidor detém. Como estes investidores começam a
vender grandes quantidades de papéis e não há compradores suficientes (ou
interessados), eles precisam baixar o preço até começarem a comprar, derrubando
as cotações e os índices da bolsa.
E o que isso mexe no seu bolso ou
na empresa que emitiu as ações? Se você não tem dinheiro investido em ações,
não mexe em praticamente nada no seu bolso. Talvez suas aplicações em fundos de
renda fixa rendam um pouco menos, mas dinheiro você não perde. Tampouco a
empresa emissora dos papéis, porque o único momento em que ela recebeu dinheiro
foi no mercado primário e, se ela vier a ter prejuízo, não tem a obrigação de
pagar nada aos detentores das ações. De qualquer forma, é bom observar a bolsa.
Ela é o termômetro da economia mundial. Sucessivas baixas (ou altas) podem
indicar que alguma coisa está ocorrendo (ou está para ocorrer). E aí os
governos e empresas têm como se preparar para possíveis adversidades (ou
oportunidades) que possam aparecer.
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